sexta-feira, 9 de julho de 2010

Visitando a terra de Kafka e Mozart: Praga


Saímos de Berlim muito cedinho em direção a Praga. Ai, uma estação(Dresden, Alemanha) no meio do caminho com um trem super antigo parado numa plataforma. Parece que a foto foi tirada há muitos anos atrás não é?
Chegamos em Praga e fomos fazer un city tour de barco pra ter uma noção geral da cidade, como eu fiz em Amsterdam. isso é ótimo pq vc consegue ver o que te interessa e a partir dessa primeira panorâmica, é só voltar aos lugares que mais t interessa pra apreciar mais detalhadamente.

Eu curtindo o passeio de barquinho que dava direito a um café e um bolo( de caxinha claro!hahahhaha


a cidade toda enfeitada com flores nos postes.

Mas, pior que o bolo de caixinha era o guia q ia comentando o passeio q vc não entendi absolutamente nada. Ele achava q estava narrando o passeio em várias línguas, mas só achava.... hahahahahah

Passando em frente ao Kafka museum que fui depois do passeio e tb a Charles Bridge.
Ai no detalhe um teatro da época art-nouveau. Fomos  a esse teatro nom dia seguinte à noite pra assistir a um concerto.

No dia seguinte, fomos ao castelo de praga e seu complexo!


Catedral do castelo e, ao lado, eu rindo do guarda!hahahaahhahahaha
Foto clássica em Praga!

Praga vista do alto


Várias panorâmicas dessa cidade encantadora!


a noite, eu e fernanda, companheira dessa viagem, fomos ao concerto no tal teatro art-nouveau. Ouvir mozart na terra de Mozart.....um luxo não?


depois, fomos conferir como Praga fica ainda  mais linda a noite...

Nessa caminhada, encontamos uma lojinha q personalizou as bonequinhas russas com os times de futebol de todo o mundo!

Como decidimos q seria a noite musical, fomos a um show d blues num bar, outro gênero musical super presente em praga. Tem até uma rua cheia de bares com shows de jazz e blues. Aí, veio a surpresa. a moça q se apresentava com seu grupo declamou e cantou um poema de fernando pessoa!





Uma típica rua em Praga. Kafka tinha inspiração não?
No dia seguinte, voltamos a Charles Bridge pra conhece-la melhor. A Ponte Carlos (em tcheco Karlův most) é a ponte mais velha de Praga, e atravessa o rio Moldava da Cidade Velha até a Cidade Pequena. É a segunda ponte mais antiga existente na República Tcheca.

Sua construção começou em 1357 a pedido do rei Carlos IV, e foi finalizada a princípios do século XV. Sendo ela a única forma de atravessar o rio, a Ponte Carlos se transformou na via de comunicação mais importante entre a Cidade Velha, o Castelo de Praga e as zonas adjacentes até 1841.
Originalmente, esta via de comunicação foi chamada de Ponte de Pedra (Kamenný most) e Ponte de Praga (Pražský most), mas leva sua denominação atual desde 1870.(mais em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Ponte_Carlos )
diz a tradição que dá sorte tocar na imagem desse santo que é São João de Nepomuceno. Um pouquinho de sorte não faz mal a ninguém! então, não quebrei a tradição!

Terminamos o dia num restaurante argentino, com uma decoração fofa, ao lado do nosso albergue!





No dia seguinte, pegamos nosso trem de volta a berlim onde partiria nosso avião de volta a Paris. Nessa viagem, conhecemos um senhor super fofo que deu uma aula de sabedoria e de alemão tb. Vejam isso:

Aí, o senhor super fofo! sempre rindo!
Chegando no aeroporto, felizes com esse encontro com o tal senhorzinho, descobrimos q nosso voo tinha sido cancelado. mas, ficamos num hotel em frente ao aeroporto, tudo pago pela cia aérea e ainda conseguimos ver o primeiro jogo do Brasil! O problema foi q não conseguimos marcar pro dia seguinte (todos os vôos ja estavam lotados) e ganhamos mais um dia em Berlim. Como já conhecíamos tudo, fomos dar um up no visual! Lah eu aí embaixo, exibindo o new look na Alexander Platz em Berlim!


Acima, a vista da janela do hotel. No outro dia, com visual novo, foi só atravessar a rua pra pegar o avião!

sábado, 3 de julho de 2010

Viagem histórica: Berlim

Chegar em Berlim já é um impacto: a língua q nada se entende, tudo mto diferente do resto da europa. Precisei de um tempo pra m adaptar ao lugar. Decidimos começar pelo Campo de Concetração de Sachsenhausen que fica a 40 min de Berlim.
Essa linda imagem que inaugura o blog é um jardim ao lado da casa do comandante do campo onde hoje há várias homenagens às vítimas de diversas nações, mortas em Sachsenhausen.


Entrada de Sachsenhausen com detalhe para essa inscrição no portão que significa: "o trabalho torna você livre".
Dentro das dependências do campo de concentração
acima, uma das tendas onde os prisioneiros era mantidos e ao lado, um dos quartos ainda preservados.


Saída do passeio impactante. Ao lado, o planetário(nao tive tempo de ir) que ficava em frente a estação, próxima a onde fiquei hospedada. É a região de Prenzlauer Alle, no antigo lado oriental de Berlim. Isso faz toda a diferença quando se viaja para Berlim ainda: no lado oriental, antigo lado comunista, vemos mtos bairros residencias, crianças nas ruas com seus pais(a taxa de desemprego é gigante na alemanha), infinitos brechos com objetos antigos e pessoais como fotos, brinquedos, talheres....
Já no antigo lado ocidental, onde concentram-se boa parte dos turístas, parece uma cidade grande como outra qualquer. O muro caiu mas ainda há uma certa divisão na cidade.

No dia seguinte, partimos pra ver o Portão de Bradenbourg na Pariser Platz(vejam a plaquinha q estou apoiada hahahahahhahah) e depois fomos a visita do Reichstag que é gratuita com direito a audio guia e de lá de cima se tem uma visão quase completa da cidade. Super passeio!

No interior do Reichstag: essa parte é toda espelhada pra captar energia solar. A parte do chão envidraçada é a sala princial do Parlamento.


Ainda no Reichstag
Saindo de lá, encontramos esse monumentos com nome de algumas vítimas. Em Berlim, há movimentos em homenagem aos mortos o tempo todo, em cada esquina, em cada cantinho da cidade.
Ao lado, mantiveram a marcação de onde antes era o muro que dividiu berlim em duas.


O maravilhosos e emocionante monumento aos judeus mortos pelo regime nazista.
Trata-se de um campo inclinado de 19000 metros quadrados coberto por uma rejilla quadriculada na que estão situadas 2711 estelas ou lousas de hormigón. Estas lousas têm umas dimensões de 2.38m de longo e 0.95m de largo, e variam quanto a sua altura, desde os 0.2 m aos 4.8m. De acordo com o projecto de Eisenman, as estelas estão desenhadas para produzir uma atmosfera incómoda e confusa, e todo o monumento procura representar um sistema supostamente ordenado que tem perdido contacto com a razão humana. Com tudo, em um folleto turístico oficial editado em 2005 pela Fundação do Monumento, se afirma que o desenho representa uma aproximação radical ao conceito tradicional de monumento funerario, em parte porque Eisenman não usa nenhum tipo de simbolismo. Um subterrâneo anexo denominado Ort der Information (Ponto de informação) contém os nomes de todas as vítimas judias do holocausto conhecidas, obtidos do museu israelita Yad Vashem.
A construção do monumento iniciou-se o 1 de abril de 2003 e foi terminado o 15 de dezembro de 2004. Foi inaugurado o 10 de maio de 2005 e abriu-se ao público o 12 de maio do mesmo ano. Está situado uma maçã ao sul da Porta de Brandenburgo, no suburbio berlinés de Friedrichstadt. O custo da construção foi de, aproximadamente, 25 milhões de euros.

(mais em: http://pt.wikilingue.com/es/Monumento_aos_judeus_da_Europa_assassinados)


Partimos pra Bebel Platz, onde os nazistas fizeram umas grande queimada de livros não-alemães, em torno de 20.00 deles.... esse quadrado envidraçado que to em cima é obra de Micha Ullman  para relembrar o evento : uma biblioteca vazia no subsolo da praça. Há uma isncrição la que significa: "aqui onde se queimaram livros, terminaram por queimar pessoas. "



Seguindo a mesma rua da Bebel Platz, a Under den Liden, encontramos essa simpática igrejinha. O tom avermelhado dos tijolinhos sempre possuem relação com o comunismo q possuia sua bandeira de cor vermelha.

Ainda na Under den Linden, umas das principais avenidas de Berlim.
Ainda na mesma rua a Berliner Dom, a catedral de Berlim


Depois, seguimos rumo ao Topografia do Terror, um museu que conta um pouco das atrocidades do regime nazista e também mantém preservado uma parte do Muro de Berlim. Ah e meu souvenir de Berlim? Uma marca roxa que levei pra casa pq nessa história de passar de um lado pro outro do muro, eu acabei por bater no muro. Só eu mesmo né?
Mais muro no dia seguinte, mas a versão criativa dele: east side gallery, uma galeria de arte a céu aberto, onde diversos artistas pintam ou repintam todos os anos(há diversas pinturar q estão lá desde 89 e só são restauradas pelo mesmo artistas ou por outros)


algumas delas....
Ainda no East Side Gallery e, em frente a ela, um prédio tb com uma pintura.

Numa parte do muro tem um lojinha de souvenirs que vc pode carimbar seu passaporte com carimbo do Checkpoint Charlie que coincidentemente foi meu destino seguinte.O checkpoint era um dos postos militares na época em que Berlim era dividida. Checkpoint Charlie se tornou um símbolo da Guerra Fria, representando a separação do leste e oeste, e — para alguns alemães orientais — uma estrada para a liberdade(Mais em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Checkpoint_Charlie ).


Ainda o checkpoint charlie. Ao lado dessa recriação fiel do posto militar, há o checkpoint charlie museum que conta um pouco das criativas fugas de alemães para conseguirem chegar  na alemanha ocidental. O museu é um pouco apertado mas as historias são interessantíssimas! Há tb exibição de filmes(documentarios e filmes feitos a partir de historias reais de fuga) em diversos horarios diariamente.
Depois seguimos em direçao a Sinagoga que foi completamente reconstruída pq a antiga foi bombardeada na época da guerra. Antes passamos nesse lugar super alternativo(acima, a direita)que é tipo um espaço cultural mas tb tem um bar la dentro. Enfim, isso é berlim: um pouco disso e um pouco daquilo. A liberdade, tão difícil, há tempos atras, agora é a bandeira maior de qualquer berlinense.

A cúpula dourada da sinagoga!
No dia seguinte, como ja conhecíamos bastante Berlim, fomos a Postdam uma cidadezinha fofinha, próxima a Berlim.

Lá, pegamos um onibus pra fazer o city tour. A guia ia falando em alemão e haviam fones de ouvido com a explicação em outras línguas. O problema é que ela gritava no microfone e ficava difícil acompanhar a explicação em outra língua. faz parte!

abaixo, uma das casas que pertencia à KGB e que havia acesso restrito, chegando a ser conhecida como a área proibida da cidade. a cidade tb foi pólo de muitos filmes de grandes estúdios americanos antes da Segunda guerra. (mais em: http://en.wikipedia.org/wiki/Potsdam )


Abaixo, o lindo jardim em Postdam!

Magnífico e o dia lindo ajudou bastante tb!


Terminamos o dia na simpatica ruazinha no centro de Posdam, um típico dia de calor em Potsdam!