sábado, 3 de julho de 2010

Viagem histórica: Berlim

Chegar em Berlim já é um impacto: a língua q nada se entende, tudo mto diferente do resto da europa. Precisei de um tempo pra m adaptar ao lugar. Decidimos começar pelo Campo de Concetração de Sachsenhausen que fica a 40 min de Berlim.
Essa linda imagem que inaugura o blog é um jardim ao lado da casa do comandante do campo onde hoje há várias homenagens às vítimas de diversas nações, mortas em Sachsenhausen.


Entrada de Sachsenhausen com detalhe para essa inscrição no portão que significa: "o trabalho torna você livre".
Dentro das dependências do campo de concentração
acima, uma das tendas onde os prisioneiros era mantidos e ao lado, um dos quartos ainda preservados.


Saída do passeio impactante. Ao lado, o planetário(nao tive tempo de ir) que ficava em frente a estação, próxima a onde fiquei hospedada. É a região de Prenzlauer Alle, no antigo lado oriental de Berlim. Isso faz toda a diferença quando se viaja para Berlim ainda: no lado oriental, antigo lado comunista, vemos mtos bairros residencias, crianças nas ruas com seus pais(a taxa de desemprego é gigante na alemanha), infinitos brechos com objetos antigos e pessoais como fotos, brinquedos, talheres....
Já no antigo lado ocidental, onde concentram-se boa parte dos turístas, parece uma cidade grande como outra qualquer. O muro caiu mas ainda há uma certa divisão na cidade.

No dia seguinte, partimos pra ver o Portão de Bradenbourg na Pariser Platz(vejam a plaquinha q estou apoiada hahahahahhahah) e depois fomos a visita do Reichstag que é gratuita com direito a audio guia e de lá de cima se tem uma visão quase completa da cidade. Super passeio!

No interior do Reichstag: essa parte é toda espelhada pra captar energia solar. A parte do chão envidraçada é a sala princial do Parlamento.


Ainda no Reichstag
Saindo de lá, encontramos esse monumentos com nome de algumas vítimas. Em Berlim, há movimentos em homenagem aos mortos o tempo todo, em cada esquina, em cada cantinho da cidade.
Ao lado, mantiveram a marcação de onde antes era o muro que dividiu berlim em duas.


O maravilhosos e emocionante monumento aos judeus mortos pelo regime nazista.
Trata-se de um campo inclinado de 19000 metros quadrados coberto por uma rejilla quadriculada na que estão situadas 2711 estelas ou lousas de hormigón. Estas lousas têm umas dimensões de 2.38m de longo e 0.95m de largo, e variam quanto a sua altura, desde os 0.2 m aos 4.8m. De acordo com o projecto de Eisenman, as estelas estão desenhadas para produzir uma atmosfera incómoda e confusa, e todo o monumento procura representar um sistema supostamente ordenado que tem perdido contacto com a razão humana. Com tudo, em um folleto turístico oficial editado em 2005 pela Fundação do Monumento, se afirma que o desenho representa uma aproximação radical ao conceito tradicional de monumento funerario, em parte porque Eisenman não usa nenhum tipo de simbolismo. Um subterrâneo anexo denominado Ort der Information (Ponto de informação) contém os nomes de todas as vítimas judias do holocausto conhecidas, obtidos do museu israelita Yad Vashem.
A construção do monumento iniciou-se o 1 de abril de 2003 e foi terminado o 15 de dezembro de 2004. Foi inaugurado o 10 de maio de 2005 e abriu-se ao público o 12 de maio do mesmo ano. Está situado uma maçã ao sul da Porta de Brandenburgo, no suburbio berlinés de Friedrichstadt. O custo da construção foi de, aproximadamente, 25 milhões de euros.

(mais em: http://pt.wikilingue.com/es/Monumento_aos_judeus_da_Europa_assassinados)


Partimos pra Bebel Platz, onde os nazistas fizeram umas grande queimada de livros não-alemães, em torno de 20.00 deles.... esse quadrado envidraçado que to em cima é obra de Micha Ullman  para relembrar o evento : uma biblioteca vazia no subsolo da praça. Há uma isncrição la que significa: "aqui onde se queimaram livros, terminaram por queimar pessoas. "



Seguindo a mesma rua da Bebel Platz, a Under den Liden, encontramos essa simpática igrejinha. O tom avermelhado dos tijolinhos sempre possuem relação com o comunismo q possuia sua bandeira de cor vermelha.

Ainda na Under den Linden, umas das principais avenidas de Berlim.
Ainda na mesma rua a Berliner Dom, a catedral de Berlim


Depois, seguimos rumo ao Topografia do Terror, um museu que conta um pouco das atrocidades do regime nazista e também mantém preservado uma parte do Muro de Berlim. Ah e meu souvenir de Berlim? Uma marca roxa que levei pra casa pq nessa história de passar de um lado pro outro do muro, eu acabei por bater no muro. Só eu mesmo né?
Mais muro no dia seguinte, mas a versão criativa dele: east side gallery, uma galeria de arte a céu aberto, onde diversos artistas pintam ou repintam todos os anos(há diversas pinturar q estão lá desde 89 e só são restauradas pelo mesmo artistas ou por outros)


algumas delas....
Ainda no East Side Gallery e, em frente a ela, um prédio tb com uma pintura.

Numa parte do muro tem um lojinha de souvenirs que vc pode carimbar seu passaporte com carimbo do Checkpoint Charlie que coincidentemente foi meu destino seguinte.O checkpoint era um dos postos militares na época em que Berlim era dividida. Checkpoint Charlie se tornou um símbolo da Guerra Fria, representando a separação do leste e oeste, e — para alguns alemães orientais — uma estrada para a liberdade(Mais em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Checkpoint_Charlie ).


Ainda o checkpoint charlie. Ao lado dessa recriação fiel do posto militar, há o checkpoint charlie museum que conta um pouco das criativas fugas de alemães para conseguirem chegar  na alemanha ocidental. O museu é um pouco apertado mas as historias são interessantíssimas! Há tb exibição de filmes(documentarios e filmes feitos a partir de historias reais de fuga) em diversos horarios diariamente.
Depois seguimos em direçao a Sinagoga que foi completamente reconstruída pq a antiga foi bombardeada na época da guerra. Antes passamos nesse lugar super alternativo(acima, a direita)que é tipo um espaço cultural mas tb tem um bar la dentro. Enfim, isso é berlim: um pouco disso e um pouco daquilo. A liberdade, tão difícil, há tempos atras, agora é a bandeira maior de qualquer berlinense.

A cúpula dourada da sinagoga!
No dia seguinte, como ja conhecíamos bastante Berlim, fomos a Postdam uma cidadezinha fofinha, próxima a Berlim.

Lá, pegamos um onibus pra fazer o city tour. A guia ia falando em alemão e haviam fones de ouvido com a explicação em outras línguas. O problema é que ela gritava no microfone e ficava difícil acompanhar a explicação em outra língua. faz parte!

abaixo, uma das casas que pertencia à KGB e que havia acesso restrito, chegando a ser conhecida como a área proibida da cidade. a cidade tb foi pólo de muitos filmes de grandes estúdios americanos antes da Segunda guerra. (mais em: http://en.wikipedia.org/wiki/Potsdam )


Abaixo, o lindo jardim em Postdam!

Magnífico e o dia lindo ajudou bastante tb!


Terminamos o dia na simpatica ruazinha no centro de Posdam, um típico dia de calor em Potsdam!

3 comentários:

  1. Nossa, Bruninha! Impactante mesmo essa visita ao campo de concentração... só de ver as fotos me deu uma sensação estranha, fico imaginando vc lá, presente e vendo de pertinho...

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  2. Olá Bruna, estava pesquisando sobre Rennes e achei seu blog, sou de São Paulo e estou terminando a faculdade de moda aqui, gostaria de fazer algum curso na França, vi que a Esmod tem em Rennes também, gostaria de saber como é morar ai?, o custo de vida é muito caro?, estou pesquisando outras cidades, porque acho Paris muito caro, queria saber também como você achou moradia ai, se você puder, gostaria de manter contato por e-mail para saber, meu e-mail: na.nardelli@hotmail.com. Att. Nathalie

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  3. Oi bruna! eu andei pesquisando sobre Rennes e achei o seu blog. Vi que voce é da UFRJ também! Estou querwendo fazer intercambio pra França mas ainda estou na dúvida entre Rennes e Toulouse. Então, como nao conheco ninguem que tenha morado em Rennes ou que tenha mais informações pra me dar, gostaria de saber se voce poderia entrar em contato comigo pra eu tirar algumas dúvidas sobre a vida na cidade, pode ser? pri_scillinhagm@hotmail.com
    beijocass

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